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 SINDROME DA CAVERNA: O MEDO ESTÁ LÁ FORA! - PALESTRANTE COMPORTAMENTAL IRLEI WIESEL:

SINDROME DA CAVERNA: O MEDO ESTÁ LÁ FORA! - PALESTRANTE COMPORTAMENTAL IRLEI WIESEL:

     Alguns seguem amedrontados em sua caverna segura, apesar do fim das restrições, praias lotadas e festas liberadas.
 
     A pandemia está afetando pessoas produtivas, empreendedores capacitados, pais de família, alunos, professores, empresários, médicos, enfermeiros, enfim, pessoas que sofrem em silêncio, seus bloqueios emocionais.
 
     Sim, insisto no tema, pois no porão emocional, o mundo lá fora, pode ser perigoso e escuro.
 
     Mas atenção, o fato de não ter sido infectado, ou não ter tido sequelas devido a doença, não significa que a saúde emocional não tenha sido afetada.
 
     A pandemia foi responsável também pela Síndrome da Caverna.
 
O que é a Síndrome da Caverna?
 
     É um fenômeno natural do corpo humano que está relacionado a mudanças bruscas de rotina ou comportamento. Ela ocorre quando a pessoa se isola totalmente.
 
     Na pandemia, o medo de uma contaminação fez com que esse mal fosse desenvolvido. Sair de casa remete a um perigo assustador, um risco de morte sem controle.
 
     Após meses, ou anos, de isolamento, o retorno às atividades pré-pandemia tem levado algumas pessoas ao pânico.
 
     De acordo com um estudo desenvolvido pela American Psychological Association, 49% dos adultos entrevistados disseram se sentir desconfortáveis ao retornar para interações cara a cara. E 48% dos que receberam a vacina disseram se sentir da mesma maneira.
 
     A síndrome não chega a ser considerada uma doença, mas os resultados podem ser bem desagradáveis. Ansiedade, depressão e pânico podem surgir com a necessidade de sair de casa.
 
Entre os principais sintomas relatados por quem sofre com essa condição, estão:
- Sentimento de angústia;
- Perda ou ganho de apetite;
- Inquietação;
- Falta de motivação;
- Irritabilidade;
- Dificuldade de concentração;
- Insônia ou excesso de sono;
- Desconfiança das pessoas;
- Tristeza persistente;
- Taquicardia;
- Sudorese;
- Tontura;
- Falta de ar.
 
     O momento é delicado e os efeitos da pandemia deverão ser sentidos por muito tempo. Precisamos nos adaptar à realidade que nos foi imposta.
 
     A reação individual diante dos desafios da vida, deverão ser observados e respeitados.
 
     Menosprezar a limitação alheia é maldade.
 
     É preciso acolher e criar um espaço confortável aos que sofrem da síndrome da cabana para que possam desabafar e expor seus fantasmas. Irlei Hammes Wiesel - 6/01/2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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