
O QUE NÃO TE CONTAM? É melhor você saber... com a Palestrante Comportamental Irlei Wiesel
"Nada como o tempo, ele alivia a dor e aos poucos a gente esquece."
O conforto dessas palavras esconde um perigo que pode desencadear uma explosão de derrotas, dúvidas, medo, síndrome de pânico, ansiedade e depressão severa.
Por quê?
Porque esquecer ou amenizar não significa curar. O processo de curar os registros de acontecimentos impactantes e inesperados pode levar muito tempo e até inúmeras vidas.
Sim, é preciso falar sobre a possibilidade de estarmos interligados e conectados com nossas vidas passadas, vida intrauterina, árvore genealógica e muito mais.
Por exemplo:
Vida Passada: É a crença de que a alma ou espírito de um indivíduo pode ter existido em outras vidas antes da atual.
Vida Intrauterina: O mundo externo, como o estado emocional dos pais, pode afetar a criança enquanto está sendo concebida.
A árvore Genealógica: Esse contexto, serve como um mapa visual das relações familiares ao longo do tempo, permitindo identificar padrões, traumas e recursos que foram transmitidos de geração em geração.
Notícias de acidentes e mortes são frequentes, não é? Bem, é bom saber que o impacto da finitude fica armazenado no inconsciente individual e coletivo por várias gerações e inúmeros retornos à terra.
Esse assunto gera polêmica, mas minha experiência em regressão de memória me ensinou a aceitar que o tempo ameniza, mas não cura, é preciso intervir.
Caso tenhamos um sintoma emocional inexplicável e dolorido, é bom pensarmos em olhar a vida numa dimensão maior do que só o nome, sobrenome, idade e identidade atual.
Somos a soma de várias outras passagens por aqui. A oportunidade de curar-nos é dada com amor e benevolência.
É preciso descer do salto, de parar de reclamar e abrir a mente para buscar a aceitação do que foi tão inaceitável e dolorido, em outro tempo.
Os remédios aliviam sintomas emocionais, mas não impedem que a alma continue chorando.
Pense nisso e vamos considerar que certas doenças emocionais podem ser um pedido de socorro. Como se pedaços de nós, ainda soterrados na solidão de traumas não verbalizados, esperassem por auxílio.
Procurar ajuda é dar dignidade e acolhimento à nossa história.
Lembre-se, não somos só o que lembramos conscientemente!
Me chame aqui: linktr.ee/irleiwiesel