Da depressão ao suicídio

Da depressão ao suicídio

A depressão ronda silenciosamente todos os ambientes, dos mais abastados aos mais necessitados. Podemos estar sendo vítimas, embora nos julguemos acima de qualquer suspeita.

A prevenção pode estar no ato de fazer escolhas pessoais e profissionais que ajudem a controlar esses fatores. Isso exige tempo, dedicação e força de vontade. Não se muda nada apenas por uma decisão. Ela, na verdade, é só o começo, pois o trabalho duro vem durante o processo. Não dá mais para resistir, segurar e fechar a mente para a necessidade de mudar.

Esta palestra tem por objetivo motivar a investigação pessoal para descobrir as mazelas a tempo de impedir o fim, que jamais é um fim!

Artigo da Palestrante relacionado ao tema:

No Brasil, o número de mortes relacionadas à depressão cresceu 705% em 16 anos. Os índices provêm de um levantamento inédito feito pelo jornal O Estado de São Paulo, em 2014. A pesquisa foi feita com base nos dados do sistema de mortalidade do Datasus. Estão incluídos na estatística, casos de suicídio e outras mortes motivadas por problemas de saúde decorrentes de episódios depressivos. A depressão, somada à dependência química, é outro fator agravante do suicídio, a exemplo do ator Robin Williams, de 63 anos, que sucumbiu a dor emocional e a cor cinza dos dias.

As pesquisas mostram que, em 1996, 58 pessoas morreram por uma causa associada à depressão. Em 2012, último dado disponível, foram 467. Estes dados são alarmantes.

O número total de suicídios no Brasil é de 10.321, uma média de 28 mortes por dia. As taxas de suicídio são muito superiores às mortes atreladas à depressão porque, na maioria dos casos, o atestado de óbito não traz a doença como causa associada.

Estas causas, segundo especialistas, estão ligadas a vários fatores, como:

  • 1. O crescimento de casos do transtorno fruto da rotina estressante vivida nos grandes centros;
  • 2. O componente genético que predispõe algumas pessoas à doença;
  • 3. Fatores externos da vida atual, como o estresse e a grande competitividade profissional;
  • 4. O luto pela perda de pessoas próximas;
  • 5. A frustração por não poder mais realizar algumas atividades;
  • 6. Um estilo de vida muito racional;
  • 7. Uso de drogas e álcool;
  • 8. Insatisfação em diversas áreas;
  • 9. Falta de entendimento da vida;
  • 10. Foco somente no profissional.

A prevenção pode estar no ato de fazer escolhas pessoais e profissionais que ajudem a controlar esses fatores. Sempre é tempo de desmistificar e evoluir!

Veja o vídeo sobre o tema: https://www.youtube.com/watch?v=hNixT-sESbY

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